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Pandemia, pós-pandemia, o ser humano e o mercado

Pandemia, pós-pandemia, o ser humano e o mercado

by Marcelo Guimarães / sexta-feira, 12 junho 2020 / Published in Pandemia

Em tempos de pandemia, refletir sobre nossos próximos passos passou a ser um importante exercício a ser praticado e, penso eu, divulgado. O impacto desse momento nos nossos hábitos e costumes dizem respeito, tanto a nós como pessoas físicas, como pessoas jurídicas. De que modo isso tudo vai impactar sobre nossas carreiras e negócios é uma faceta do que somos e seremos e é sobre isso que vou tratar aqui.
Um primeiro e relevante impacto é a retomada de um caminho que nasceu na era da reengenharia e que era tratado como “ócio produtivo”. A enorme parcela de profissionais em home office misturou de modo histórico as pessoas físicas com as jurídicas, o que teve desdobramentos muito relevantes. A intimidade com a rotina da casa misturou-se com a intimidade das atividades profissionais e de lazer recolhido de modo muito particular, gerando em todos um novo olhar sobre o nosso cotidiano.
Claro que é inevitável (e arriscado) falar sobre quando e como sairemos disso tudo. Na largada, a expressão “tudo ganha um novo sentido” deve ser considerada. O quanto recuperaremos do que éramos antes e o quanto renovaremos forçados pelo isolamento social? De cara o home office, prática bastante comum e crescente para certas atividades, vai certamente se consolidar de modo muito particular. Resta apenas saber em que patamar.
Na largada, a expressão “tudo ganha um novo sentido” deve ser considerada.
Para começarmos a dimensionar o tamanho da coisa, um grande especialista cravou que a passagem do regime de isolamento social para a flexibilização da circulação, em um ritmo que ninguém no mundo sabe exatamente como vai acontecer, revelará um ambiente repleto de inovações forçadas. De cara, diz o especialista, no primeiro mês de autorização completa de funcionamento, em alguns setores, como o de restaurantes e bares por exemplo, pelo menos 30% não levantam as portas. Nem precisa dizer da relevância do delivery. Com acentuado crescimento do delivery corporativo.
Empresas de diversos portes pedirão em escala bem superior ao atual, comida para os funcionários. Os supermercados e afins também passarão por um complexo processo de transformação. Até que as pessoas retomem a confiança no ir e vir despreocupado, a projeção é de que, pelo menos o extrato com maior poder aquisitivo da população, seguirá adotando de modo crescente o delivery, impactando no mundo do ponto de venda, incluindo a comunicação que lá se estabelece e a compra por impulso, por exemplo.

O isolamento social forçado, que levou um número milionário de consumidores para dentro de casa, impactou profundamente na forma de chegar até ele. Nem falo das mídias sociais, que falarei adiante, mas das chamadas mídias tradicionais. A mídia OOH, que nos pega no Metrô, dentro do supermercado, por via de telas de led, backligths, os velhos outdoors, mobiliário urbano e afins perde força, quem diria, para a velha TV. Claro que não existe mais a TV como era. As múltiplas conexões, mantém acesas em nossas casas, 3, 4, 5, várias telas simultaneamente, mas o “case TV brasileira”, com contornos muito particulares, se fortalece e se une às plataformas como Youtube, levando ao extremo o conceito de transmídia. Em meio a era da extratificação radical da comunicação, tela a tela, reunir a galera em torno de uma tela, cria um ambiente meio retrô, que provoca circunstâncias bastante singulares. Mas em paralelo a esse fenômeno, a web sairá mais poderosa do que nunca, seguindo adiante em sua trajetória de desbancar a TV e se firmando como uma plataforma onde se desenvolve a vida das pessoas.
Quando antes, milhões e milhões se uniram virtualmente para assistir um show de playback, diretamente da sala de estar de um artista?
Quando antes, milhões e milhões se uniram virtualmente para assistir um show de playback, diretamente da sala de estar de um artista? E as conexões corporativas? As lives das celebridades e influenciadores dividem agora espaço com as lives corporativas. Vender o peixe ao vivo pela web passou de alternativa para necessidade. Webinar, WebCast, plataformas de relacionamento digital, levam e trazem conteúdo de diversas naturezas. As lives, antes quase que 100% desenvolvidas por via do Youtube e do Instagram, avançaram sobre as mídias sociais corporativas.
Com tanta gente em isolamento doméstico conectada, tanto o consumo de conteúdo on line quanto às compras on line, explodiram. Pesquisa recente da Nielsen, revelou que em março houve um crescimento de 32% de consumidores que estrearam no e.commerce só nesse mês. O desafio agora é definir como seu negócio irá ingressar ou ampliar a atuação nesse ambiente. Saem fortes nesse panorama os influenciadores digitais, as plataformas de compartilhamento, os podcasts e a capacidade de transmitir conteúdo atualizado ao vivo. Mais do que nunca, o conhecimento aplicado ganha força. Não basta ser especialista em um assunto. É preciso saber transmitir. Quanto de conteúdo corporativo relevante sua empresa será capaz de produzir e veicular? Quem já era nativo da era digital, precisa se adaptar aos novos desafios. Quem não era, vai ter que se virar pra ser.
A ciência também sai fortalecida desse processo. Em meio a um período de acalorado debate sobre o tema, a busca pela cura e por caminhos em meio à pandemia, reafirmaram a importância e o prestígio da ciência. A admiração pelos médicos, enfermeiros, pesquisadores, cientistas, biotecnólogos, biólogos, a luta deles para nos atender e a expectativa de que produzam soluções para esse drama humano, recolocaram a ciência no topo do orgulho coletivo e do mercado. Trata-se, sim, de um sinal dos novos tempos. Um efeito multiplicador que ampliará a procura por carreiras na área. É a admiração e a gratidão gerando frutos diretos.
Um caminhão de pendências judiciais, nascerão desse momento e as instâncias conciliadoras e jurídicas se fortalecerão.
Nesse momento, sai fortalecido tudo que pode ser entregue e os negócios inseridos dentro do contexto de primeira necessidade. Saem mais empoderadas as mídias sociais. Dentre elas, até o questionado Facebook duplicou suas atividades. No mundo real, imagina como alguém que oscilou entre abrir uma franquia de venda de sapatos ou uma padaria, no fim do ano passado, não terá celebrado ter virado padeiro. Os serviços de primeira necessidade saem fortalecidos e a relevância do Estado acarreta a vitória, pelo menos em um round, na luta fraticida entre os contra e a favor (de tudo). Um caminhão de pendências judiciais, nascerão desse momento e as instâncias conciliadoras e jurídicas se fortalecerão. Transportar insumos, vender medicamentos e policiar estrelam dinâmicas que eram meio desprestigiada e os profissionais de TI viraram estrela da vez.
É mais ou menos isso, mas tem muito mais que não sabemos, desejamos e tememos. Vamos precisar de mais psicologia, mais cardiologia, mais UTIs, mais ortopedia, mais amor. Mas o que se espera mesmo disso tudo é que saiamos mais humanos, fraternos, mais conscientes de nossa fragilidade e mais sintonizados com a necessidade de nos prepararmos para atender as nossas necessidades primárias e, principalmente, as dos mais vulneráveis.

*Marcelo Guimarães é sócio da Vértice Marketing. Formado em Administração (UFRJ), com especialização em Marketing (FGV) e Marketing Digital pela Escola de Comunicação e Design Digital do Instituto Infnet. Concebeu e coordenou, a primeira edição do Curso de Extensão em Marketing Esportivo da UFRJ e lecionou na Trevisan Escola de Negócios. É autor do livro “Paixão SA, como anda o marketing do seu clube do coração? e co autor do “100 crônicas comentadas de João Saldanha”.

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